Tudo sobre o cinema Indiano ( Bollywood ), em DVD, em Portugal.
20120207
RA ONE ( Ra One )
Untitled DocumentO filme gira em torno da relação entre um pai e o seu filho. Shekhar (Shahrukh Khan), um programador de jogos, que quer ser um super-herói para seu filho Prateek (Armaan Verma). Mas seu filho, acha que os super vilões são melhores e mais fortes. Tentando impressionar seu filho, Shekhar projeta um jogo que muda suas vidas. Ele cria um confronto final entre o bem contra o mal. Ele cria um poderoso anti-herói chamado Ra.One contra um herói aparentemente menos potente e bom chamado G.One. Mas eles saem de alguma forma do game e vão para a vida real, e agora como parar um ser indestrutível e com um poder avassalador?
Asoka, O Grande - Felicidades e Tristezas - Nunca Digas Adeus - Juventude Rebelde - Paixão Destruída - A Noiva e o Apaixonado - Paixões de Outono - O Amanhã é Incerto - Amores de Juventude -
Aishwariya Rai
Prestígio Real 2008 - A Noiva Indecisa - De Volta á Acção - Paixões de Outono - O Visionário - Paixão Destruída - Dei-te o meu Amor - Juventude Rebelde -
Rishi Kapoor
Bobby - Amor á Beira-Mar - Amor é Vida - Amar em Londres - Destruídos pelo Amor - Quando o amor é Sincero -
Kajol
Destruídos pelo Amor - Felicidade e Tristezas - Amores de Juventude -
Aamir Khan
Era um vez na Índia - Destruídos pelo Amor - Memórias de uma Vingança - O Mártir -
Rani Mukherjee
A viagem de uma Mulher - Nunca digas...Adeus! - Amores de Juventude - Felicidade e Tristezas - O Mártir - Amor de Pai -
Salman Khan
O Criador - Amor de Pai - Dei-te o meu Amor -
Kareena Kapoor
Asoka, O Grande - Encontro Inesperado - Amizade Eterna - Felicidade e Tristezas -
Shashi Kapoor
Sofrimento do Amor - Amor é Vida - Amor Sublime - Caminhos Diferentes - Pedra Negra
FILMFARE AWARD
A cerimónia dos Filmfare Awards é um dos eventos mais antigos e proeminentes no cinema hindi e é por vezes chamada de os “Oscares de Bollywood”. Os prémios Filmfare foram introduzidos em 1954, no mesmo ano que os National Film Awards. Em contraste com os National Film Awards, que são decididos por um júri nomeado pelo governo indiano, os Filmfare Awards são votados tanto pelo público como por um comité de especialistas.
CINEMA INDIANO
A indústria de cinema indiana é a maior do mundo em termos de venda de bilhetes e de número de filmes produzidos (somente em 2003 foram produzidos 877 longas metragens e 1177 curtas metragens). Os bilhetes de cinema na Índia estão entre os mais baratos do mundo. A indústria é sobretudo suportada por um vasto público. Em cada semana ( dia de estreias ) um público tão grande quanto a população da Índia visita as salas de cinema. Os filmes indianos são populares em várias partes do mundo, especialmente em países com comunidades indianas de tamanho significativo, e são exibidos nos cinemas do Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Alemanha, Holanda, Italia, França, todo o Médio Oriente, Russia, China, Singapura, Malásia, Tailândia, Japão, e muitos países do Extremo Oriente, África Commonwealth, etc, etc, ... excepto nos cinemas em Portugal ( vá lá saber-se PORQUÊ???). A indústria cinematográfica hindi, baseada em Mumbai (anteriormente conhecida como Bombay, ou Bombaim), é o maior ramo do cinema indiano. A indústria hindi é às vezes chamada de Bollywood (mistura de Hollywood com Bombay). A palavra Bollywood é por vezes aplicada ao cinema indiano com um todo, no entanto esta designação é incorreta, visto que se refere apenas ao cinema de língua hindi ( o mais universal ). Bollywood tem sido muito criticada pelo que é visto por alguns como uma violação dos valores culturais indianos e pela sua discussão de temas controversos. Esta é considerada a mais liberal entre as várias indústrias cinematográficas indianas. Embora Bollywood distribua menos filmes do que algumas indústrias regionais de cinema, é a maior em termos de público. Acredita-se que os filmes de Bollywood sejam os mais vistos pela maioria dos frequentadores de cinema na Índia. Têm também um grande reconhecimento internacional, desde a Europa, Estados Unidos, Canadá, Austrália até ao Médio Oriente e Sudoeste Asiático, China e Rússia. Os filmes indianos geralmente incluem muitas cenas de música e dança. Estas músicas costumam expressar emoções e paixões, que variam entre o amor, tragédia, triunfo e celebração. Nos filmes indianos costumam usar-se cantores de playback, ou sejam artistas que cantam as músicas, e os actores apenas sincronizam os seus movimentos labiais com a voz do cantor. As melodias de um filme indiano determinam em boa parte o sucesso comercial do mesmo. Estima-se que o negócio discográfico dos filmes, atinga os bilhões de dólares. Os filmes têm geralmente entre duas a três horas de duração, com intervalo. Os temas variam entre romance, comédia, acção e suspense. O conteúdo de todos os filmes é revisto por um painel de censores do Central Board of Film Certification.
AISHWARYA RAI BACHCHAN
AISHWARYA RAI BACHCHAN é uma das estrelas mais famosas de Bollywood, a indústria de filmes indianos. A namoradinha da Índia estourou no cenário mundial quando com sua beleza deslumbrante, seu porte elegante e sua inteligência lhe deram o título de Miss Mundo, em 1994. Esta ex-estudante de arquitetura de 1,69cm logo se tornou uma das modelos mais famosas da Índia, estrela de uma prestigiosa campanha da Pepsi e estampando a capa da revista Vogue. Os maiores diretores indianos de Bollywood logo disputavam a presença de Ash em seus projetos. Fez sua estreia no cinema no filme de Mani Rathnam, Iruvar (1997), recebendo elogios da crítica, e recebeu o prêmio de Melhor Atriz Estreante com o filme de Rahul Rawail "...Aur Paar Ho Gaya (1997)". Em 2000, foi eleita Melhor Actriz pela FilmFare e Zee Cine por seu trabalho em Hum Dil De Chuke Sanam, de Sanjay Leela Bhansali. Nesse mesmo ano, foi indicada ao prêmio de Melhor Actriz Coadjuvante por sua participação especial em Mohabbatein, de Aditya Chopra. Em 2001, Ash foi indicada ao prêmio FilmFare de Melhor Atriz Award com Hamara Dil Aapke Paas Hai, de Satish Kaushik.
Ela continuou sua ascensão para o estrelado, em 2002, trabalhando novamente com Sanjay Leela Bhansali, em Devdas. Devdas é o filme mais caro e mais bem sucedido da história de Bollywood. Ele se tornou a primeira produção de Bollywood a ganhar uma exibição especial no Festival de Cinema de Cannes daquele ano e bateu recordes de bilheteria na Índia e nos EUA.
O ano de 2003 lhe trouxe oportunidades ainda mais incríveis. Rai Bachchan se tornou a primeira indiana a integrar o júri do Festival de Cinema de Cannes. Ela também é a mais nova representante do dream team de elite da L'Oreal, unindo-se a beldades como Catherine Deneuve e Beyonce como embaixatriz mundial da empresa. Ela estampou as capas da India Today e da respeitada revista Time. A Time também incluiu seu nome na lista das "100 Pessoas Mais Influentes do Mundo na Actualidade". Ela já estampou inúmeras capas de publicações internacionais nos EUA, Reino Unido, Espanha, China, Rússia, Israel, Emirados Árabes, Itália, Espanha, México e França. Ela também foi citada na "Hot List" anual da revista Rolling Stone, na lista das Mulheres Mais Atraentes do Mundo da revista Hello, nas revistas Stuff, FHM, na V-Life da Variety, na GQ, na revista do New York Times, Harper's & Queen, e várias outras.
Em 2004, Rai Bachchan estrelou seu primeiro filme em língua inglesa, A Noiva Indecisa (Bride & Prejudice). Ela também se tornou a primeira mulher indiana a ser imortalizada em cera no famoso museu de cera Madame Tussaud, de Londres.
Em 2005, ela apresentou-se nos programas 60 Minutes, The Late Show With David Letterman e no programa de televisão mais assistido do planeta, The Oprah Winfrey Show. Sua recente participação no programa de maior audiência da BBC, HardTalk Extra, foi vista em 200 países.
Actualmente, ela é capa das revistas Cosmopolitan, Vogue, Esquire, Emirates Woman, Paris Match, Cine Blitz, Filmfare India, America Way e America Magazine.
A carreira de Rai Bachchan continua em franco crescimento. Ultimamente, ela foi vista em "Sabor da Paixão" (Mistress of Spices), do realizador Paul Berges, em "Provoked" com Naveen Andrews ( dos "Perdidos" ), "Umrao Jaan", de J. P. Dutta, "Dhoom 2", de Sanjay Gadhvi, "Guru" de Mani Ratnam e ainda no épico "Jodha Akhbar" do famoso realizador ashutosh Gowariker. Em 2010 vai estrear-se no próximo de Mani Ratnam, "Ravan".
Em 2007, actuou no lançamento do lendário produtor de cinema Dino De Laurentis, "A Última Legião" (The Last Legion), contracenando com Colin Firth e sir Ben Kingsley. Em Abril, Aishwarya se casou com o actor Abhishek Bachchan, entre as filmagens de "Dhoom 2" e "Guru".
A rainha de Bollywood está atualmente em negociações para estrelar duas grandes produções cinematográficas de Hollywood e já tem filmes de Bollywood assinados até 2012.
SLUMDOG MILLIONAIRE ( Quem Quer Ser Bilionário ? )
Até uns meses atrás, o cinema indiano se resumia ao mundo ocidental em três palavras-chaves: Bollywood, M. Night Shyamalan e Mira Nair. Isso até o Danny Boyle se fartar da sua terrinha nebulosa e levar sua câmera ágil para a Índia, onde rumou para rodar um filme. Realizador descompromissado, abraçou um projeto trivial: adaptar às telas o best-seller indiano “Q & A”, de Vikas Swarup – baptizado posteriormente de Slumdog Millionaire (e por aqui Quem Quer Ser Um Milionário?). Detalhe: ele teria que fazer isso com um orçamento modesto – pouco mais de U$15 milhões -, e contar com elenco formado por atores locais. Ou seja, uma co-produção longe de ser ambiciosa… Terminadas as filmagens, Quem Quer Ser Um Milionário? foi para a edição e chegou silenciosamente às salas de cinemas americanas no fim de Agosto. Passados seis meses do lançamento oficial, a pergunta é inevitável: como um filme realizado na Índia com actores indianos e dirigido por um cineasta pouco convencional como Boyle facturou cerca de US$ 80 milhões, saiu consagrado nos principais festivais de cinema ganhando inclusive o Óscar de melhor filme? Mas o sucesso do “vira-lata milionário” se deve a muitas razões : A principal delas: Danny Boyle. Se antes o britânico podia ser rotulado como “o tipo que dirigiu "Trainspotting" e alcançou sucesso comercial com "Extermínio”, agora a coisa muda de figura. Um de seus méritos em Quem Quer Ser Um Milionário? Foi adaptar um conto de fadas urbano, aliando a pirotecnia eletrizante dos trabalhos anteriores com a estética bollywoodiana. Em menores palavras: ele consegue contar uma história simples de maneira surpreendente. O filme começa com uma interrogação: “Jamal Malik está a uma pergunta de ganhar 20 milhões de rúpias. Como ele conseguiu?” Um novo letreiro lança as alternativas. Terá Jamal (Dev Patel) trapaceado no jogo de perguntas e respostas? É sorte? Ele é um gênio? Ou…hmmm..está escrito? Com um recurso narrativo simples, Boyle arma a bomba que irá accionar lá no fim do filme. Mas até lá, o espectador ficará vidrado. Na cena seguinte, descobrimos que Jamal é um menino pobre e sem estudo, de apenas 18 anos. Seu bom desempenho no jogo soa incoerente ao apresentador do programa que pede à polícia para torturá-lo até confessar a fraude. Na delegacia, o delegado ouve a trajetória insólita do garoto que apesar da pouca idade conviveu com a pobreza, o preconceito e a criminalidade. De origem muçulmana, Jamal cresceu sem rumo ao lado do irmão Salim, aliciado ao crime organizado, e de Latika (Freida Pinto, muito linda, saliento), o grande amor da sua vida. Foi para reencontrá-la que ele se inscreveu no “show do milhão indiano”. E foi a luta pela sobrevivência, o conhecimento que lhe proporcionou, acertar as perguntas. Entre flashbacks e o tempo corrente que meneiam a vida de Jamal, a câmara de Boyle registra uma trama onde a decadente e flagelada capital Bombaim dá lugar ao desenvolvimento social e a prosperidade tecnológica. Na infância, o protagonista é visto numa favela percorrendo vielas, casebres e animais. Uma cena em particular chama a atenção: a câmara abandona Jamal e passa a acompanhar uma galinha em movimento. Se Boyle não quis homenagear Fernando Meireles pela abertura de Cidade de Deus, ele emulou a cena inconscientemente. Das duas uma. Na vida adulta do garoto vemos o renascimento de Bombaim, que passa a se chamar Mumbai. Salpicada de arranha-céus, a cidade que enriqueceu com a informática é captada com onipotência pelo diretor. E é do alto de um prédio em construção que Jamal reencontra Salim, então braço direito do traficante mais temido da região. É com a ajuda do irmão bastardo que ele conseguirá ter acesso ao seu prêmio mais valioso. Todos esses elementos – amor, corrupção, violência e instinto – se harmonizam num desfecho previsível e melodramático. Um dramalhão escancarado com ares de fábula, no melhor estilo Bollywood. Alie, portanto, essa despretensão com a crítica social e o ritmo eletrônico de Boyle e temos um dos filmes mais originais do ano. Nesse panorama, o roteiro adaptado de Simon Beaufoy funciona como catalizador no sentido de equilibrar os excessos da trama. O final em ritmo de dança é uma homenagem do realizador ao cinema indiano. Numa trajetória marcada por bons momentos – os óptimos Traisnpotting e Cova Rasa – e outros nem tanto – o mediano Sunshine e o péssimo A Praia – Danny Boyle encontra fora do país, o seu golpe de mestre. Com Quem Quer Ser Um Milionário? o realizador finalmente chegou no seu auge.
Sem comentários:
Enviar um comentário